E lá vamos nós falar da tal lancheira saudável novamente.
Já fiz outros posts aqui no blog falando sobre a lancheira da Carol, do que ela gostava, alinhado ao que é saudável.
Não sou neurótica quanto a isso não, a Carol tem liberdade de levar esporadicamente doce, biscoitos recheados enfim certas guloseimas, só não usamos esses itens diariamente na rotina dela.
Priorizamos frutas, alimentos gostosos mas que sejam saudáveis. Só que fazer essa busca de coisas gostosas porém saudáveis dá um certo trabalho, mas é um investimento para eles desde pequenos se acostumarem a coisas não tão artificiais.
Esse ano estava "penando" um pouco para acertar, ajustar o lanche dela. Tem coisas que gostava , mas que com o tempo já enjoou. Sei que o que mandava tava voltando direto, mesmo sendo coisas que ela gostava. Conversei com ela como sempre faço, expliquei que não é bom ficar tanto tempo de estômago vazio, que isso faz mal,,,aquele papo que nós mães sempre dizemos aos filhos.
Ela me relatou que as vezes não tinha fome. Sempre pergunto se ela viu ou comeu algum lanche do amigo , que chamou atenção dela que ela tenha gostado para eu avaliar e inserir no lanche dela.
E foi numa dessas nossas conversas que caiu a ficha para mim.
Eu estava repetindo um hábito de lanche para ela desde que era pequenina, que era levar fruta, um pão ou biscoito ou bolo, suco de fruta e água. Essa composição que sempre deu certo, já não serve mais para os dias de hoje.
Ela almoça super bem graças a deus,,,está na pré adolescência e apetite cresce, e o lanche que estava mandando era demais para ela nesse momento.
Então concordamos em diminuir o lanche. Ela leva só a fruta, ou só um biscoito, ou só um pãozinho, mais um suco para beber, e água que serve para o tempo todo na escola.
Ainda estamos testando novos alimentos, ela experimentou e adorou amêndoas defumadas, castanhas de caju e pará.
Tenho que entender que a fase dela é outra, e que nem tudo que funcionava bem antes, pode não ter o mesmo resultado agora. E isso serve para todas as áreas da vida dela, e não somente com a alimentação.
A vida é dinâmica, os filhos crescem, os hábitos mudam, eles enxergam o mundo com outros olhos, com os próprios olhos, e cabe a nós mães aceitar, evoluir, adaptar esse olhar a eles para entender, orientar, dar suporte e amar sempre.
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